sábado, 24 de maio de 2014

Desculpe pessoal por não postar no blog pois eu estava doente ~Victor

Nem só de samba e carnaval vive a musicalidade brasileira. A cultura amazônica, por exemplo, que recebeu importante influência dos povos indígenas, tem outras preferências musicais. Nossa região possui cultura, hábitos e tradições que persistem e quase não foram alterados através dos tempos. Mesmo com as massivas propagandas subliminares veiculadas na grande mídia, a exemplo da axé-music, da música sertaneja e de outras tantas.
Apenas o forró, o swing e o calipso conseguiram adentrar-se na região. O primeiro, em áreas colonizadas por nordestinos (ex-soldados da borracha), em especial no Acre, em Roraima e em Rondônia. Hábitos culturais e culinários regionais exuberantes, com aromas e sabores personalíssimos, ainda se mantêm, em alguns aspectos, quase inalterados. O calendário de eventos das cidades da região também expressa essa característica própria em elementos como música, artes plásticas, artesanato e folclore regionais.
O brega, a toada do Boi de Parintins e o carimbó formam o tripé musical da Amazônia cultural e artística. Em Manaus, pelo menos um dia da quadra momesca é dedicado exclusivamente às toadas do Boi de Parintins, denominadoCarnaboi, influência que atinge até os festejos do aniversário da capital amazonense, em outubro, com o Boi Manaus.
A toada do Boi de Parintins nada tem a ver com a do tradicional bumba-meu-boi do Maranhão. Ela nasceu do mesmo processo de transformação do folclore na Ilha Tupinambarana, com destaque para os surdos e as caixinhas — colocando as baterias em segundo plano. A coreografia tem movimento de pernas tipo “dois para lá, dois para cá”, sincronizados com os braços e o corpo. As toadas ganharam força e espaço na mídia nacional com os cantores Zezinho Corrêa (Grupo Carrapicho), Fafá de Belém e David Assayag.
No interior do Estado do Amazonas, os diversos municípios também realizam suas festas próprias, como Manacapuru, com seu Festival de Cirandas; ou oFestival da Canção, em Itacoatiara, com artistas, compositores e intérpretes.
Além das toadas do boi-bumbá, a riqueza musical e coreográfica da Amazônia apresenta um grande elenco de músicas, ritmos e danças, como a dança das pretinhas de Angola, o bangüê, o batuque, o marabaixo, o gambá, o carimbó, o siriá, a chula marajoara, a dança do coco, a ciranda, o lundu, a marujada de Bragança (chorado, retumbão, mazurca, valsa, xote, contra-roda), o marambiré, o obaluaiê, o samba do cacete, a dança dos vaqueiros de Marajó e outras tantas. Isso sem falar no brega e no forró, que são muito populares na região.
O Amapá, contagiado pela cultura negra, onde se destacam os grupos Senzalas, Pilão e Negro de Nós, além de vários cantores e compositores locais, traz, em seus talentosos artistas, o jeito de cantar as coisas da Amazônia, diferente da negritude baiana. Os amapaenses mostraram o que há de melhor na música tucuju, com muito batuque, marabaixo, cacicó e zouk (ritmos da cultura local, da Guiana e do Caribe, mas com características próprias da região).
O brega e o carimbó dominam os palcos e salões paraenses, ritmos que venceram a imensidão regional levados pelas ondas do rádio e pelos canais de televisão. Essas novas tendências musicais se expandiram de fato nos anos 1970, firmando-se nacionalmente com uma nova performance, com muitoswing. O brega, que foi inspirando no swing, em especial na música It’s Now or Never, interpretada pelo “rei” Elvis Presley, passou por várias fases de renovação e mudanças rítmicas, firmando-se no plano nacional, em especial no Estado do Pará. Ritmo quente e com letras irreverentes, o brega ocupa cada vez mais espaço e atenção nas mídias alternativas regionais.
Atualmente, o brega ganhou mais popularidade, novos intérpretes e compositores e novas bandas: Roberto Vilar (maior vendagem de disco), Tony Brasil, Banda Sayonara, Banda Xeiro Verde, Banda Sabor de Açaí, Calypso, entre outros. Mas, sem dúvida, seus maiores expoentes nacionais são os cantores Reginaldo Rossi e Wanderley Andrade, que mostram carisma e têm uma legião de fãs espalhada em todos os cantos.
No palco e nas reportagens sobre o ritmo, o brega é um grande fenômeno junto ao público. Mas, longe do sucesso meteórico dos grandes astros que contam com a estratégia de publicidade de gravadoras multinacionais, produtoras, selos e divulgação na grande mídia, o brega paraense se desenvolve com seu estilo próprio. Esse movimento musical caracteriza-se por uma variedade de estilos de músicas do brega paraense, incluindo os já conhecidos bregas pop e calipso. Seus autores, entre eles o maestro Manoel Cordeiro, afirmam que essa atual denominação, calipso, é mais vendável, porque o paraense da classe média, apesar de gostar do estilo musical, não tem muita simpatia pelo nome brega, pois sempre associa essa palavra a algo cafona, tão utilizado no passado.
Mas é o carimbó que assume mais plenamente a personalidade paraense. O município de Marapanim (PA) defende o direito de ser o criador do ritmo alucinante que marca o folclore paraense. Carimbó é o nome dado ao instrumento de percussão feito de um tronco escavado de 1 m de comprimento por 30 cm de diâmetro, em cuja extremidade era esticado um couro de veado que produzia o som. Naturalmente que os tambores vieram do batuque, base rítmica da cultura negra introduzida no Brasil pelos escravos africanos, mais tarde assimilados por índios e brancos.
O renomado escritor José Veríssimo afirmou que, na dança do gambá, ou tambores de gambá, em Óbidos, usavam-se os mesmos tipos de percussão. Na região canavieira do Estado (Igarapé-Miri), predominava o bangüê, que também usava o mesmo instrumento. Conclui-se, portanto, que o curimbó, ou carimbó, surgiu da necessidade que os negros escravos sentiam de se divertir, e a música adaptada das rodas de samba favorecia o distanciamento do estado nostálgico dos escravos que viviam nos sítios e nas fazendas da região. Porém, o município de Marapanim, ao que tudo indica, foi de fato o criador da dança do carimbó, surgido num lugar chamado Santo Antônio, hoje Maranhãozinho, no município. Os registros da irmandade de São João Batista dão conta de que as cantorias eram feitas com os atabaques. A partir daí, foi aproveitado o nome do tambor para a dança e tornou-se a dança do carimbó, que passou a incorporar uma das riquezas culturais do município de Marapanim e, logicamente, do Estado do Pará.
No fim do século XIX, a polícia não admitia a dança, pois afirmava ser dança de desocupados, dança de negros, dança de escravos, e isso criava problemas seriíssimos, pois os brancos não aceitavam essa manifestação. Mais tarde, o carimbó se tornou uma festa de temporada, e as autoridades reservaram o mês de dezembro para que fossem levantados os barracões, onde se dançava a noite toda. A aceitação veio em função do espírito religioso, pois os negros também queriam homenagear São Benedito, que se celebra dia 26 de dezembro. Nessa data, era levantado o mastro votivo, e os juízes do mastro e da bandeira eram os promotores das noitadas de carimbó, que se estendiam até o dia 6 de janeiro, quando era festejado o Dia dos Santos Reis.
O carimbó que se pratica hoje na região do Sal gado é definido como carimbó praiano, diferente na parte coreográfica do carimbó rural e do pastoril. O carimbó praianoé dançado de forma ereta, e o cavalheiro é o centro das atenções porque lhe cabe a primazia “de tirar a dama para a dança”; já no carimbó rural e no pastoril, o cavalheiro dança agachado, bem chegado ao lundu que se dança no Arquipélago de Marajó.
O carimbó teve inúmeros mestres nessa arte, porém o destaque maior fica para Lucindo Costa, conhecido como Mestre Lucindo. Mas devemos reconhecer a contribuição de inúmeros cantores, como Eliana Pitman, que talvez tenha sido a primeira artista a reconhecer o carimbó como ritmo; Roberto Leal, que internacionalizou o ritmo; Nazaré Pereira e o velho Pinduca, que ganhou até mesmo o título de Rei do Carimbó.
Além dos ritmos e das danças mais tradicionais de nossa região, como a toada, o carimbó e o brega, outros compõem o elenco regional, como segue abaixo:
Marambiré – A dança vem do ex-quilombo do Pacoval, vila alenquerense localizada à margem do Rio Curuá. É um patrimônio histórico e cultural do município e traz a lembrança dos antepassados africanos do antigo quilombo, que não deve ser vista somente como expressão isolada da raça negra, mas sua integração no contexto regional. Acontece no Natal, se prolonga até 20 de janeiro, Dia de São Sebastião.
Bangüê ou Dança dos Engenhos – Criada pelos escravos africanos que habitavam a Ilha de Marajó e o município de Cametá, a dança folclórica surgiu nos engenhos chamados bangüê (engenho de açúcar, em dialeto africano). Os movimentos exagerados da dança se devem à imitação das ondulações feitas pela espuma do tacho (caldeirão), onde se preparava o mel de cana.
Batuque – Uma manifestação que se ramificou do candomblé e foi implantada na Amazônia na era colonial, da mesma forma como nas demais províncias e regiões brasileiras. O batuque é a denominação genérica dada pelos portugueses para toda e qualquer dança de negros ou qualquer dança de tambor de caráter religioso ou não. No Pará, Amapá e Amazonas, é a denominação comum para os cultos afro-brasileiros. No Amapá, o batuque assume rituais miscigenados, praticados na comunidade do Curiaú e em outras de origem negra.
Ciranda do Norte – A dança é de origem portuguesa, tendo uma forma complexa e outra simples. Dançada mais precisamente nas cidades amazonenses de Tefé e Maracapucu, em forma de cordão de pássaros, é rica em sua concepção, na qual nota-se uma variação de passos com diversificação rítmica. É dançada sempre em círculos.
Lundu Marajoara – Outra dança de origem africana que provoca muito interesse. O tema é a sedução da mulher pelo homem. A coreografia é tão carregada de sensualidade que foi proibida no século XIX, voltando a ser praticada às escondidas. No solo marajoara, em Soure, vale registrar o trabalho do grupo de dança existente na Fazenda Tapera, onde a dança é apresentada para turistas, curiosos e estudiosos das danças folclóricas.
Marujada de Bragança – A festividade nasceu de uma autorização dada a catorze escravos devotos de São Benedito que assinaram um compromisso e fundaram a Irmandade de Marujada, em 1798, no município de Bragança do Pará. Nesse ato, os escravos ganharam os direitos de divertir-se, à devoção do santo de sua cor, dançar a seu modo, rezar dançando, etc. A festa acontece no mês de dezembro, quando homens (marujos) e mulheres (marujas) percorrem a cidade imitando o balanço de um barco na água. A marujada de Bragança é dividida em várias danças, como: contradança, retumbão, mazurca, valsa, xote, choro e roda.
Pretinha d’Angola – A dança das pretinhas de Angola é de origem africana, trazida por escravos de Angola que se estabeleceram nas proximidades do Rio Tapajós, mais precisamente no município de Santarém. Essa dança foi muito cultivada quando as escravas africanas e suas descendentes reuniam-se na praça matriz, em frente à igreja, para a interpretação dessa belíssima manifestação coreográfica. De um modo geral, a formação para a dança é de círculo. É exclusivamente dançada por mulheres.
Dança do Siriá – Originária de Cametá, a dança é considerada uma expressão impetuosa de amor, de sedução, de gratidão. O nome siriá surgiu devido à distorção lingüística dos caboclos e escravos da região, quando eles saciavam sua fome com grande quantidade de siris, que denominavam de siriá.
Pinduca, o Rei do Carimbó – Aurino Quirino Gonçalves, o popular Pinduca, foi o responsável pela difusão do carimbó pelo mundo afora. Não fosse ele, talvez somente parte do Pará conheceria esse segmento alegre e dançante da música do Estado. A exemplo do Boi de Parintins, que teve de se valer de instrumentos eletrônicos e artifícios cênicos para ganhar o público mundial, Pinduca popularizou o ritmo com os mesmos ingredientes e ainda motivou artistas ao carimbó, como Eliana Pitman e Roberto Leal. Ele conta que Eliana Pitman teve contato com o carimbó, pela primeira vez, em Fortaleza (CE), ouvindo um de seus discos em uma barraca de praia. A artista gostou da música e entrou em contato com Pinduca. Daí foi o passo que o carimbó precisava para ganhar o País. Pinduca tem 28 discos gravados em 33 anos de carreira, levando o ritmo, juntamente com o sirimbó, o siriá e a lambada, para a Bolívia, o Peru, a Colômbia, Angola e a Guiana Francesa, onde faz sucesso. Apresentou o carimbó em centenas de shows e em programas de TV de apresentadores como Chacrinha, Raul Gil, Gugu Liberato, Sílvio Santos e outros, sempre como representante da música paraense.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Aviso importante para quem acompanha o blog só postarei no blog á noite e talvez de manhã nunca a tarde (estudo) até obrigado !

terça-feira, 13 de maio de 2014

Oque eu acho realmente ''idiota'' é que as pessoas que chamam outras de ''idiota'' , não é?

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Veem minha biografia ( incompleta ) ------> link : https://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Cauet
Olá meus amigos que acompanham o nosso blog agradeço sua confiança ( por não somente ler uma post é sair do blog ) bom vamos ao assunto : Victor Hugo (inscrito) bom vim fazer uma critica ao sua arte ''Os Miseráveis'' eu pessoalmente não li o livro , fábula ou coisa do gênero mas um amigo meu chamado Marcelo Rezende (advogado) leu ele é disse que não gosto da Batalha de Waterloo somente isso venho trazer hoje não havia muito assunto bom pra trazer ao blog novo mas se quiser ler um pouco o livro ( Os Miseráveis)

aqui está uma parte do livro : Neste volume dois destinos estão interligados: o de Fantine e o de Jean Valjean.
Jean Valjean, tendo servido durante 19 anos nas galés (cinco por roubar um pão para sua irmã e seus sete sobrinhos, que estavam passando fome, e mais catorze por inúmeras tentativas de fuga) acaba de ser libertado. Valjean é marginalizado por todos que encontra por ser um ex-presidiário, sendo expulso de todas as estalagens. Ele iria dormir na rua, mas é recebido na casa do benevolente Bispo Myriel (conhecido como senhor Benvindo), o Bispo de Digne. Mas em vez de se mostrar grato, rouba-lhe os talheres de prata durante a noite e foge. Logo é preso e levado pelos policiais à presença de Benvindo. O Bispo salva-o alegando que a prata foi um presente e nessa altura dá-lhe dois castiçais de prata também, repreendendo-o por ter saído com tanta pressa que esqueceu essas peças mais valiosas. Após esta demonstração de bondade, o bispo o "lembra" da promessa (que Valjean não tem nenhuma lembrança de ter feito) de usar a prata para tornar-se um homem honesto. No caminho, ele rouba acidentalmente uma moeda do pequeno Gervais, mas depois se arrepende e procura pelo menino.
Transformado nos Alpes, Jean Valjean reaparece no outro extremo da França sob o pseudônimo de pai Madeleine e torna-se um próspero empresário, dono de uma fábrica, e um homem respeitado pela sua bondade e caridade. É um resgate completo. Madeleine torna-se o Maire (prefeito) de Montreuil-sur-Mer.
Um dia Madeleine vê um aldeão, Fauchelevent, preso embaixo de uma carroça pesada e, com uma força que parece ser sobre-humana, levanta-a usando as suas costas, o que permite que o homem seja salvo. Javert, o chefe de polícia da cidade (que sempre desconfiou de Madeleine), assiste a este feito, que o faz lembrar de Jean Valjean, um prisioneiro das galés que conheceu quando trabalhava como guarda em Toulon, e tem certeza de que se trata da mesma pessoa.
Simetricamente à ascensão de Jean Valjean e sua redenção, presenciamos a queda de Fantine. Anos antes, ela estava muito apaixonada por um estudante chamado Tholomyès Félix, que era pai de sua filha Cosette. Mais tarde, ele a abandona numa brincadeira, deixando as duas sozinhas. Pobre, a jovem decide voltar a sua cidade natal (Montreuil-sur-Mer). Passando em Montfermeil, ela deixa Cosette aos cuidados dos Thénardier, um estalajadeiro e sua mulher, sem saber que são corruptos, egoístas e cruéis. Fantine não tem conhecimento de que a menina sofre abusos e é forçada a trabalhar na pousada, e continua tentando pagar as exorbitantes quantias para sua manutenção. Ela é posteriormente demitida de seu trabalho na fábrica devido à descoberta de que tem uma filha ilegítima e acaba recorrendo à prostituição para pagar as despesas da criança. Fantine também está lentamente morrendo de uma doença sem nome (provavelmente tuberculose). Enquanto perambulando pelas ruas, um dândi chamado Barmatabois a ofende e joga neve em suas costas. Ela revida atacando-o. Javert vê isso e prende Fantine. Mesmo implorando para ser libertada para que possa sustentar Cosette, é condenada a seis meses de prisão. Madeleine, em seguida, intervém e ordena que Javert a liberte. Vendo o seu sofrimento, ele promete a ela que vai trazer Cosette. Neste momento, Fantine desmaia e já apresenta outros sinais de doença grave como uma febre alta e delírios.
Uma manhã, Javert chega para falar com Madeleine. Ele admite que o acusara de ser Jean Valjean para as autoridades parisienses após Fantine ser liberada. No entanto, ele diz ao Maire que não tem mais suspeitas, porque as autoridades anunciaram que um outro homem, um camponês chamado Champmathieu, foi identificado como o verdadeiro Jean Valjean, após ser preso roubando uma macieira e reconhecido por um ex-presidiário.
Após uma longa noite de hesitação (tempestade em um crânio), Sr. Madeleine vai para o julgamento e revela sua verdadeira identidade, dizendo: "Senhores jurados, mandem soltar o acusado. Senhor presidente, mande-me prender: o homem que procuram não é ele, sou eu. Sou Jean Valjean"1 . Ele então retorna à Montreuil-sur-Mer para ver Fantine. Javert recebe o mandado de prisão e o confronta. Quando vai prendê-lo, revela a verdadeira identidade de Valjean a ela. Chocada, e com a gravidade de sua doença, ela cai para trás em sua cama e morre. Valjean corre para Fantine, fala com ela em um sussurro inaudível e lhe beija a mão. Ele então sai com Javert e é levado a prisão da cidade, de onde a noite consegue fugir.

Volume II: Cosette[editar | editar código-fonte]

Cosette, por Émile Bayard, ilustração da edição original de 1862.
Neste volume, e outro a vida de clausura.
A ligação da Batalha de Waterloo com o enredo é tênue: Thénardier salvou o pai de Marius no final desta batalha.
Este volume é dedicado à perseguição de Jean Valjean. Escapando de Javert no final do Volume I, Jean Valjean é preso em Paris, mas teve tempo para enterrar uma grande soma de dinheiro. Ele é condenado à morte, mas esta pena foi comutada pelo rei a trabalhos forçados por toda a vida. Apesar de ser enviado para a prisão em Toulon, Valjean salva um marinheiro prestes a cair do aparelhamento do navio. A multidão começa a exclamar: "Perdão para esse homem!"2 , mas Valjean simula um deslizamento e cai no oceano para escapar, e todos acreditam que ele se afogou e é dado como morto.
Valjean chega a Montfermeil na véspera de Natal. Ele encontra Cosette na floresta enquanto ela buscava um balde de água sozinha e caminha com ela para a pousada. Depois de encomendar uma refeição, ele observa o mau tratamento dos Thénardiers com ela. Ele também testemunha que ela é maltratada quando as filhas deles, Éponine e Azelma, contam a sua mãe que Cosette pegou uma boneca delas. Ao ver isto, Valjean sai e retorna um momento depois segurando uma boneca nova. Ele oferece a Cosette. No início, ela é incapaz de aceitar que a boneca é realmente para ela, mas depois a leva alegremente.
Na manhã seguinte, no dia de Natal, Valjean paga 1500 francos a Thénardier para levar Cosette, e foge com ela para Paris. Os dois passam a morar num apartamento na casa Gorbeau.
Mais tarde, Javert encontra Valjean e Cosette na casa Gorbeau. Ele persegue os dois à noite pelas ruas de Paris. Jean Valjean encontra sua salvação no Petit-Picpus, convento sob a proteção do senhor Fauchelevent, que era jardineiro. Após o dramático episódio do enterro falso, Jean Valjean se muda para o convento com Cosette, sob o nome de Ultime Fauchelevent. Valjean torna-se também um jardineiro e Cosette se torna uma interna.

Volume III: Marius[editar | editar código-fonte]

O volume começa com uma longa digressão sobre o moleque de Paris, a alma da cidade, cuja figura é Gavroche, filho dos Thénardiers que vive na rua, e termina com a cilada na casa Gorbeau (O mau pobre).
O eixo do volume é Marius. Quando Marius tem 17 anos, seu pai, o Coronel Georges Pontmercy, morre e deixa para ele um bilhete, instruindo-o de prestar ajuda a um sargento chamado Thénardier que salvou a vida de Pontmercy em Waterloo - na realidade Thénardier saqueava cadáveres e só salvou a vida de Pontmercy por acidente, e lhe disse que era um sargento de Napoleão para evitar expor-se como um ladrão. Com a ajuda do tesoureiro Mabeuf, Marius descobre que o pai o amava e se torna bonapartista. Ele sai de casa e se afasta da família depois de um confronto com o avô, senhor Gillenormand, por causa de suas opiniões liberais. Ao sair da casa do avô, ele conhece os Amigos do ABC, um grupo de estudantes revolucionários liderados por Enjolras, que se reuniam na sala de trás do Café Musain.
Os Thénardiers também se mudaram para Paris e agora viviam na pobreza, depois de perder a sua pousada. Viviam sob o sobrenome "Jondrette" na casa Gorbeau (coincidentemente, no mesmo lugar onde Valjean e Cosette viveram brevemente depois de deixar a pousada Thénardier). Marius passa a morar lá também, depois que cai na pobreza, ao lado dos Thénardiers.
No Jardim do Luxemburgo, onde costumava passear, Marius apaixona-se pela bela Cosette, que estava com quinze anos. Pode-se notar a este respeito o humor e a ironia com que Victor Hugo descreve seus primeiros sinais de amor.
Numa manhã, Éponine, agora esfarrapada e magra, visita Marius em seu apartamento para pedir dinheiro. Para impressioná-lo, ela tenta provar sua alfabetização através da leitura em voz alta de um livro e escrevendo "Chegaram os guitas (policiais)"3 em uma folha de papel. Marius se compadece dela e lhe dá cinco francos. Ele sente tanta pena da família Jondrette que decide observá-los em seu apartamento através de uma fenda na parede. Pouco depois, um "filantropo" e sua filha vão visitá-los (na verdade, Valjean e Cosette). Marius reconhece imediatamente Cosette. Depois que eles saem, Marius pede a Éponine que consiga o endereço deles para ele. Éponine, que está apaixonada por Marius, relutantemente concorda em fazê-lo. Thénardier também reconhece Valjean e Cosette, e para se vingar, ele recruta a ajuda do Patron-Minette, uma conhecida e muito temida gangue de assassinos e ladrões.
Marius ouve o plano de Thénardier e relata o crime para Javert. Ele então vai para casa e espera Javert e a polícia chegarem. Quando Valjean retorna à noite, como prometido, com o dinheiro do aluguel, Thénardier, com Patron-Minette, faz uma emboscada e revela sua verdadeira identidade a Valjean. Marius descobre que Jondrette é Thénardier, o homem que "salvou" a vida de seu pai em Waterloo e fica em um dilema, tentando encontrar uma maneira de salvar Valjean e não trair Thénardier. Então ele vê o papel que Éponine escreveu naquela manhã e o joga no meio do apartamento dos Thénardiers através da fenda. Thénardier lê e pensa que foi Éponine quem o jogou. Ele, sra. Thénardier e o Patron-Minette tentam escapar, mas são impedidos por Javert. Ele prende todos (exceto Montparnasse, que foge com Éponine em vez de juntar-se ao assalto, Claquesous, que escapa durante o seu transporte para a prisão, e Gavroche, que não estava presente e não participa dos crimes de sua família). Valjean consegue escapar da cena antes que Javert o veja.

Volume IV: Idílio da Rua Plumet e epopeia da Rua Saint-Denis[editar | editar código-fonte]

A Liberdade guiando o povo - Quadro de Delacroix(1830) que provavelmente inspirou Victor Hugo
Qualquer ação deste volume é apoiada pelo motim de Junho de 1832 e as barricadas da Rua Saint-Denis. É este volume que coloca os acontecimentos no contexto histórico da situação de revolta em Paris em 1832.
No livro III (A casa da rua Plumet) fica esclarecido como Valjean e Cosette deixaram o convento, após a morte de Fauchelevant, e se mudaram para uma casa na rua França.
Éponine, que havia sido presa pelo envolvimento na cilada, é libertada por falta de provas. Ela encontra Marius, lhe diz que sabe o endereço de Cosette e o leva a casa da rua Plumet. Marius ronda o jardim da casa por alguns dias. O romance entre Cosette e Marius se inicia quando ela encontra uma carta de amor escrita por ele (um coração debaixo de uma pedra). Eles se conhecem e declaram seu amor um pelo outro.
Babet, Gueulemer, Brujon e Thénardier conseguem escapar da prisão com a ajuda de Montparnasse e Gavroche. Uma noite, durante uma das visitas de Marius a Cosette, Thénardier e o Patron-Minette tentam invadir a casa de Valjean e Cosette. No entanto, Éponine, sentada na grade do jardim, ameaça gritar e acordar o bairro inteiro se os ladrões não forem embora, e eles decidem se afastar. Enquanto isso, Cosette informa Marius que ela e Valjean viajarão a Inglaterra dentro de uma semana, o que muito preocupa os dois.
Desesperado com a possível partida de Cosette, Marius tenta obter de senhor Gillenormand a permissão de se casar com ela. Seu avô parece severo e zangado, mas anseia para que Marius volte. Ele se recusa, dizendo a Marius para fazer dela sua amante. Indignado, Marius vai embora.
No dia seguinte, Valjean está sentado no Champ de Mars. Ele está se sentindo incomodado por ver senhor Thénardier no bairro várias vezes. Inesperadamente, um papel dobrado cai em seu colo, que diz: "MUDE DE CASA"4 . Ele se volta e vê uma figura correndo. Voltando para sua casa, diz a Cosette que eles ficarão hospedados em sua outra casa na Rua de l'Homme Armé e confirma mais uma vez com ela sobre se mudar para a Inglaterra.
Por ocasião da morte do General Lamarque, começa um clima de agitação em Paris e prepara-se uma insurreição. No dia 5 junho de 1832, enquanto o cortejo de seu funeral parava na Ponte de Austerlitz, estoura a revolta, que conta com operários, estudantes e pobres. Erguem-se barricadas nas ruas estreitas da cidade.
Gavroche se junta a um grupo de revoltosos comandado por Enjolras, Courfeyrac e Combeferre. O grupo ergue uma barricada na rua de La Chanvrerie. Gavroche reconheceJavert entre os revoltosos e informa Enjolras de que ele é um espião. Quando Enjolras o enfrenta, ele admite a sua identidade e as ordens para espionar os estudantes. Enjolras e os outros alunos amarram-no a um poste na taverna Corinthe.
À noite, Marius, que passara o dia vagando a esmo pela cidade, volta para a casa da Rua Plumet, mas encontra-a vazia. Em seguida, ele ouve uma voz dizendo-lhe que seus amigos estão esperando por ele na barricada. Atormentado pela partida de Cosette, e com vontade de morrer, ele vai.
Enquanto Marius luta na barricada, um soldado aponta para ele. No entanto, um jovem se põe entre eles e tapa a extremidade do fuzil com a mão. O soldado atira e o jovem é atingido. Ele então chama Marius. Marius, e o leitor, descobrem que é Éponine, vestida com roupas masculinas. Morrendo, ela confessa que foi ela quem disse-lhe para ir para a barricada, na esperança de que os dois morreriam. O autor também afirma ao leitor que foi Éponine quem jogou o papel para Valjean. Éponine entrega a Marius uma carta escrita por Cosette no dia anterior. Após a morte de Éponine, Marius lê a carta de Cosette, que diz que ela e o pai estão na Rua de l'Homme Armé, e escreve uma carta de despedida para ela, dizendo que ele vai morrer. A carta é entregue a Valjean por Gavroche, que diz que ela vem da barricada. Valjean lê a carta e primeiro fica feliz, mas uma hora depois, coloca seu uniforme da Guarda Nacional, pega uma arma e munições, e deixa a sua casa.

Volume V: Jean Valjean[editar | editar código-fonte]

Valjean avista Marius ferido e o resgata. Ilustração de Mead Schaeffer para a edição norte-americana de 1900
Valjean chega à barricada e imediatamente salva a vida de um homem. Marius reconhece Valjean. Enjolras anuncia que os cartuchos irão acabar. Ao ouvir isso, Gavroche vai para o outro lado da barricada para coletar cartuchos entre os mortos da Guarda Nacional. Ele é baleado e morto pelos soldados.
Mais tarde, Valjean salva Javert de ser executado pelos insurgentes. Ele pede para que ele mesmo execute Javert, e Enjolras concede permissão. Valjean leva Javert para fora, corta as cordas que o amarravam, o manda ir embora e atira para o ar. A barricada cai, Enjolras é fuzilado, e todos são mortos.
Valjean consegue salvar Marius ferido e inconsciente nos últimos momentos da barricada. O épico resgate ocorre através dos esgotos de Paris (O intestino de Leviatã) que Victor Hugo descreveu em abundância. Ele se esconde de uma patrulha policial, e consegue escapar do esgoto com a ajuda de Thénardier. Mas na saída encontra Javert, a quem convence a deixá-lo levar Marius para a casa do avô. Javert concede permissão. Depois de saírem da casa de senhor Gillenormand, Valjean pede para passar em casa, o que Javert também permite. Eles chegam à rua de l'Homme Armé e Javert diz a Valjean que vai esperar por ele. Valjean olha pela janela e não vê Javert.
Javert está encostado no cais, dividido entre sua crença na autoridade e a bondade de Jean Valjean. Ele não consegue prender Valjean, e fazendo isso ele viola as leis. Sentindo que tudo em que acreditava desmoronou, a vida para Javert perde a razão de ser. Ele suicida-se se jogando na torrente do rio Sena.
Marius lentamente se recupera de seus ferimentos na casa de seu avô. No ano seguinte, Marius e Cosette se casam.
No dia seguinte ao casamento, Valjean confessa a Marius que é um forçado evadido. Marius fica horrorizado com a revelação. Marius consegue fazer Jean Valjean desaparecer gradualmente da vida de Cosette. Valjean perde a vontade de viver e fica de cama.
Uma noite, Thénardier vai disfarçado a casa de Marius, a fim de lhe vender o segredo sobre a identidade de Jean Valjean. Assim Marius acaba descobrindo todo o bem que Valjean fez, incluindo salvá-lo nas barricadas. Atordoado por estas revelações, Marius confronta Thénardier com seus crimes e lhe oferece uma imensa quantia em dinheiro para ele ir para a América. Thénardier aceita a oferta, e ele e sua filha viajam aos EUA.
Marius e Cosette vão visitar Valjean, porém ele está morrendo. Em seus momentos finais, ele fica feliz por estar ao lado de sua filha e de seu genro. Ele também relembra seu passado com Cosette, e revela a ela o nome de sua mãe. Se sentindo amado por eles, Jean Valjean morre após vários anos de luta por sua liberdade.

Personagens[editar | editar código-fonte]

O romance está repleto de personagens. Muitos deles fazem uma breve aparição e caem no esquecimento. Assim, vemos o aparecimento e desaparecimento de personagens, como por exemplo, a irmã de Jean Valjean e seus sete filhos, o pequeno Gervais, Azelma, os irmãos de Gavroche, a Sra. Magloire, Baptistine. Resta um pequeno número de personagens cujos destinos se cruzam e que é o centro da ação.

Principais[editar | editar código-fonte]

  • Jean Valjean (Senhor Madeleine, Ultime Fauchelevent, Senhor Leblanc, Senhor Jean, nº 24601, nº 9430) - Condenado por roubar um pão, ele é posto em liberdade após dezenove anos de prisão. Rejeitado pela sociedade por ser um ex-presidiário, Bispo Myriel muda sua vida. Ele assume uma nova identidade para seguir uma vida honesta, tornando-se proprietário de uma fábrica e prefeito. Ele adota e cria a filha de FantineCosette, salva Marius da barricada, e morre com uma idade avançada.
  • Fantine - A costureirinha parisiense abandonada com uma filha pequena pelo seu amante Félix Tholomyès. Fantine deixa sua filha Cosette aos cuidados dos Thénardiers, estalajadeiros em uma aldeia chamada Montfermeil. Infelizmente, Sra. Thénardier mima suas próprias filhas e abusa de Cosette. Fantine encontra trabalho na fábrica de Madeleine, mas a supervisora descobre que ela é uma mãe solteira e a demite. Para atender às exigências de dinheiro dos Thénardiers, ela vende o seu cabelo, e depois os seus dois dentes da frente e, finalmente, acaba na prostituição. Valjean tem conhecimento de sua situação quando Javert ia prendê-la por atacar um homem que a insultou e atirou neve em suas costas. Ela morre de uma doença que pode ser tuberculose antes que Valjean possa reuni-la com Cosette.
  • Cosette (Euphrasie, Cotovia, Ursule, Senhora Pontmercy) - A filha ilegítima de Fantine e Tholomyès. Entre a idade de três a oito anos, ela é espancada e obrigada a trabalhar para os Thénardier. Após a morte de Fantine, Valjean a resgata dos Thénardiers e ela se torna a sua filha adotiva. Ela é educada por freiras do convento Petit-Picpus, em Paris. Mais tarde, ela cresce até tornar-se muito bonita. Ela se apaixona por Marius Pontmercy, e se casa com ele no final do romance.
  • Javert - Um inspetor de polícia obsessivo que sempre persegue e perde Valjean. Ele se disfarça por trás da barricada, mas é descoberto e desmascarado. Valjean tem a chance de matar Javert, mas o deixa ir. Mais tarde, Javert permite que Valjean escape. Pela primeira vez, Javert está em uma situação na qual ele desrespeita a lei. Seu conflito interior leva-o a tirar sua própria vida, saltando para o rio Sena.
  • Marius Pontmercy - Um aristocrata de segunda geração (não reconhecido como tal porque foi Napoleão que fez o pai de Marius um nobre) que se desentendeu com seu avô monarquista por causa de suas ideias liberais. Estuda direito, se junta aos estudantes revolucionários do ABC e depois se apaixona por Cosette. É o único dos revolucionários dos "Les Amis de L'ABC" a sobreviver à barricada. Acaba por casar com Cosette e fazer as pazes com o seu avô.
  • Thénardier (Jondrette, Senhor Fabantou, Senhor Thénard) - Um estalajadeiro corrupto e sua esposa. Eles têm cinco filhos: duas filhas (Éponine e Azelma) e três filhos (Gavroche e dois filhos mais jovens não identificados). Eles cuidam de Cosette em seus primeiros anos, maltratando e abusando dela. Eles também escrevem cartas sobre Cosette a Fantine, a fim de extorquir dinheiro dela. Eles acabam por perder a pousada, devido à falência e se mudam para Paris, vivendo como os Jondrette. Senhor Thénardier está associado com um bando criminoso chamado Patron-Minette, mas ao contrário do que se pensa, ele não é o chefe, pois operam de forma independente. A família Thénardier também vive ao lado de Marius, que reconhece Thénardier como o homem que "salvou" seu pai em Waterloo. Eles são presos por Javert após Marius frustrar suas tentativas de roubar e matar Valjean na casa Gorbeau. No final do romance, com a senhora Thénardier morta na prisão, ele e Azelma viajam aos EUA com a ajuda de Marius, onde Thénardier se torna um traficante de escravos.
  • Éponine - Filha mais velha dos Thénardier. Quando criança, ela é mimada por seus pais, mas acaba como uma menina de rua, quando chega à adolescência. Ela participa de crimes de seu pai e elabora esquemas para conseguir dinheiro. Ela é cega de amor por Marius. A pedido de Marius, ela acha o endereço de Cosette para ele e leva-o até lá. Após disfarçar-se de garoto, ela manipula Marius em ir para as barricadas, esperando que eles morram juntos. No entanto, ela salva a vida de Marius, parando com a mão uma bala que o atingiria, e é mortalmente ferida quando a bala atravessa-lhe a mão e as costas. Como ela está morrendo, seu último pedido a Marius é que, uma vez que ela morra, ele a beije na testa. Ele cumpre o seu pedido não porque gostava dela, e sim por piedade.
  • Gavroche - O filho mais velho dos Thénardier, que não é amado pelos pais. Ele mora sozinho na rua e é um moleque. Ele rapidamente toma conta de seus dois irmãos mais novos, desconhecendo que estão relacionados a ele. Ele participa das barricadas e é morto durante a recolha de balas dos mortos da Guarda Nacional para os alunos do ABC na barricada.
  • Enjolras - O líder dos Amigos do ABC no levante de Paris. Um jovem charmoso e de beleza angelical, ele é apaixonadamente dedicado à democracia, a igualdade e a justiça. Enjolras é um homem de princípios que acredita em uma causa - a criação de uma república, libertando os pobres - sem qualquer dúvida. Ele e Grantaire são executados pela Guarda Nacional após a queda da barricada.

Secundários[editar | editar código-fonte]

  • Bienvenu, Bispo de Digne (Charles-François-Bienvenu Myriel) - Um sacerdote idoso e gentil, que é promovido a bispo por um encontro casual com Napoleão. Ele salva Valjean de ser preso após roubar sua prata e o convence a mudar de comportamento. Bienvenu morre com 82 anos, cego.
  • Baptistine - Irmã do Bispo Myriel. Ela ama e venera o seu irmão.
  • Madame Magloire - Empregada doméstica do Bispo e de sua irmã. Ela teme que ele deixe a porta aberta para estranhos.
  • Gervais - Um garotinho que deixa cair uma moeda. Existem duas perspectivas sobre o encontro de Jean Valjean com ele. Segundo uma delas, Valjean, ainda um homem de mente criminosa, coloca o pé sobre a moeda e se recusa a devolvê-la ao menino, apesar dos protestos de Gervais. Quando o menino foge de cena e Valjean vem a seus sentidos, lembrando de que o bispo tinha feito por ele, ele sente vergonha do que fez e busca pelo menino, em vão. Outra interpretação desta cena é que Jean Valjean não sabia que ele estava pisando sobre a moeda, mas depois percebe que a moeda estava sob seus pés e se sente horrível.
  • Félix Tholomyès - Amante de Fantine e pai biológico de Cosette. Um estudante rico, ele coloca sua própria felicidade e bem-estar acima de qualquer outra coisa. Ele considera seu relacionamento com Fantine como "um caso passageiro" e acaba abandonando-a com uma brincadeira.
  • Fauchelevent - Valjean salva a vida de Fauchelevent quando levanta uma carroça debaixo da qual ele estava preso, e depois arruma para ele um emprego como jardineiro num convento em Paris. Fauchelevent mais tarde vai retornar o favor dando abrigo a Valjean e Cosette no convento, e emprestando o seu nome para Valjean.
  • Bamatabois - Um dândi que insulta Fantine e coloca neve em suas costas. Ele também é um dos jurados no julgamento do caso Champmathieu.
  • Champmathieu - Um vagabundo acusado de roubar uma macieira que é erroneamente confundido com Jean Valjean.
  • Irmã Simplice - A freira que cuidou de Fantine em seu leito de morte. Ela engana Javert para proteger Valjean, apesar de sua reputação de nunca ter dito uma mentira em sua vida.
  • Boulatruelle - Senhor que trabalhava na estrada de Montfermeil. Acreditava existir um tesouro enterrado na floresta, por ter visto uma noite um homem entrar nela carregando um cofre. O homem era Valjean, que enterrou ali seu dinheiro. Boulatruelle era um forçado liberto, fazia parte do Patron-Minette e participou da emboscada da casa Gorbeau.
  • Madre Innocente (Marguerite de Blemeur) - A prioresa do convento Petit-Picpus.
  • Senhor Gillenormand - Avô de Marius. Monarquista, ele tenta impedir Marius de ser influenciado por seu pai, um oficial do exército de Napoleão. Discorda fortemente com Marius em assuntos políticos, e eles têm várias discussões. Durante seu conflito perpétuo de ideias, ele não demonstra o seu amor pelo neto.
  • Senhorita Gillenormand - Ela vive com o pai, senhor Gillenormand. Sua meia-irmã (a filha de outro casamento de Gillenormand), falecida, era mãe de Marius.
  • Coronel Georges Pontmercy - Pai de Marius, e um oficial do exército de Napoleão. Ferido em Waterloo, Pontmercy erroneamente acredita que Thénardier salvou sua vida. Antes de morrer, ele deixa para Marius um bilhete sobre desta grande dívida. Ele amava Marius, e até mesmo o espionava, já que o senhor Gillenormand não lhe permitia visitá-lo.
  • Tenente Théodule - Sobrinho favorito de senhorita Gillenormand. Depois que Marius sai de casa, sua tia tenta fazer dele um "substituto" de Marius, sem sucesso.
  • Senhor Mabeuf - Um tesoureiro idoso. Ele conhecia o Coronel Pontmercy, e se torna amigo de Marius após a morte do coronel. Ele ajuda Marius a descobrir que seu pai o amava. Ele tem um grande amor por plantas e livros, mas acaba tendo que vendê-los, devido à pobreza. Profundamente deprimido após vender seu último livro, ele se junta aos alunos na insurreição. Ele é baleado e morto no alto das barricadas ao levantar a bandeira vermelha.
  • Mãe Plutarque - Empregada do Senhor Mabeuf.
  • Amigos do ABC - Um grupo de estudantes revolucionários. Eles lutam e morrem na insurreição de Paris, em 5 e 6 de junho de 1832. Liderados por Enjolras, seus outros principais membros são: Courfeyrac, Combeferre, Jean Prouvaire, Feuilly, Bahorel, Laigle (apelidado de Bossuet, por vezes, também por escrito L'Aigle, Lesgle, Lègle ou Lesgles), Joly e Grantaire.
  • Madame Bougon (Mame Burgon) - Governanta do casebre Gorbeau.
  • Patron-Minette - Uma gangue de bandidos que auxiliam na emboscada de Thénardier a Valjean e na tentativa de roubo na rua Plumet. O grupo é liderado por Montparnasse, Claquesous, Babet e Gueulemer.
  • Magnon - Ex-funcionária de senhor Gillenormand e amiga dos Thénardiers. Ela recebia os pagamentos de pensão alimentícia de Gillenormand para seus dois filhos ilegítimos. Depois que seus filhos morrem em uma epidemia, ela fica com os dois filhos mais novos dos Thénardier, de modo que pudesse proteger sua renda. Os Thénardier recebem uma parte dos pagamentos. Ela é presa por ser supostamente envolvida no roubo Gorbeau.
  • Toussaint – Criada de Cosette e Valjean em Paris. Ela é idosa e gagueja.
  • Azelma - A filha mais nova dos Thénardier. Junto com sua irmã Éponine, ela é uma criança mimada, e sofre o mesmo destino de pobreza com a família quando ela é mais velha. Ela também participa de crimes de seu pai. Ao contrário de sua irmã, Azelma é dependente e pusilânime. Depois do fracassado assalto a Valjean, ela não é vista novamente até o dia do casamento de Marius e Cosette. No final do

domingo, 11 de maio de 2014

Significado de Victor
Significa "vencedor", "vitorioso" ou mesmo "conquistador".

Com origem do latim Victor que significa literalmente "vitorioso", foi encontrado na Inglaterra por volta de 1200. Em português ocorre com frequência a variação Vítor .

Um nome muito utilizado entre os primeiros cristãos, há relatos que Jesus Cristo era chamado também de Christus Victor, uma referência à sua vitória sobre o pecado e a morte.

Tornou-se bastante popular através do escritor francês Victor Hugo, que escreveu "O Corcunda de Notre Dame" e "Os Miseráveis".